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Um podcast de cortes de outros podcasts em áudio

Um podcast exclusivamente em áudio que apresentasse uma curadoria com os melhores cortes de outros podcasts.

O maior diferencial dos podcasts em vídeo, obviamente, é o vídeo. Mas se existe um outro trunfo dessa categoria de programas de entrevistas intermináveis, sem sombra de dúvidas, são os canais de cortes. Um trabalho fundamental de curadoria que apresenta para uma audiência ampliada apenas o filé mignon, os “melhores momentos” de cada programa.

Por outro lado o maior diferencial dos podcasts em áudio (sem vídeo), veja você, é a ausência do vídeo. E apesar de parecer óbvia, a afirmação acima faz mais sentido se você refletir que na guerra pela atenção do espectador as mídias em áudio têm a vantagem de só competir pelos ouvidos. Podcasts em áudio podem ser consumidos enquanto os olhos estão fazendo outra coisa – trabalhando ou jogando videogame, por exemplo.

Sendo assim, uma boa forma de oferecer um serviço cultural de interesse público seria a produção de um podcast em áudio que se propõe a compilar os melhores momentos dos podcasts mais populares, sejam eles em áudio ou vídeo.

Um apresentador pode introduzir e contextualizar cada trecho pinçado de cada programa alheio, explicando quem está falando e o assunto que está sendo debatido. A miscelânea pode conter os usuais cortes de entrevistas, debates estilo “mesa redonda” (ou “mesacasts”), podcasts narrativos e até – por que não? – audiodramas.

Com alguém servindo os cortes de melhores momentos dos podcasts, algo que provavelmente vai acontecer em mera questão de tempo, o ouvinte pode conhecer programas dos quais ele jamais teria ouvido falar. E nem vai precisar assinar os novos podcasts em seu aplicativo agregador de podcasts, pois ele sabe que a parte boa já estará certamente no podcast de cortes.

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Um podcast de entrevistas sobre sexualidade gravado numa cama

Um podcast de entrevistas em vídeo sobre sexo e sexualidade gravado na horizontal, em cima de uma cama.

Podcasts em vídeo com entrevistas intermináveis são uma praga moderna e, como diz o ditado, “se não se pode vencê-los, junte-se a eles!” O fato é que, gostando ou não do formato, todos temos que reconhecer este é um produto de mídia bem embalado e bem distribuído – servido ao vivo, gravado ou em cortes.

A segunda onda depois do sucesso de programas de massa como o Flow e o PodPah, é a estreia de novos programas de entrevistas ancorados por celebridades, e outros tantos focados em nichos de mercado específicos, como games, ciências, tecnologia e (muita) deseducação neoliberal fantasiada de “educação financeira”.

Já que estamos aqui, vamos colocar um pouco de tempero na receita original: um podcast de entrevistas que não pode ser chamado de “mesacast”, pois não é gravado em uma mesa, mas em uma cama! Um novo posicionamento de câmeras para sair da rotina e enquadrar a bancada e convidados deitados em uma cama king size – de cima pra baixo. Tem lugar melhor para conversar sobre sexo?

O “casal” de apresentadores pode pertencer a quaisquer identidades de gênero ou orientações sexuais, podendo ser até uma dupla cis hetero, por que não? Mas é desejado que os convidados contemplem o mais amplo espectro da sexualidade humana, para que o papo possa abordar com propriedade uma maior diversidade de assuntos relacionados ao sexo.

Com a estrutura de 2 apresentadores + 1 convidado, o nome mais intuitivo para o canal é “Menage A Tróis”, ou qualquer trocadilho derivado. Caso contemplem a possibilidade de fazer uma cama-bancada maior, para receber mais convidados, o nome do programa digievolui para “Suruba” ou “Bacanal”.