Um podcast de entrevistas em vídeo sobre sexo e sexualidade gravado na horizontal, em cima de uma cama.
Podcasts em vídeo com entrevistas intermináveis são uma praga moderna e, como diz o ditado, “se não se pode vencê-los, junte-se a eles!” O fato é que, gostando ou não do formato, todos temos que reconhecer este é um produto de mídia bem embalado e bem distribuído – servido ao vivo, gravado ou em cortes.
A segunda onda depois do sucesso de programas de massa como o Flow e o PodPah, é a estreia de novos programas de entrevistas ancorados por celebridades, e outros tantos focados em nichos de mercado específicos, como games, ciências, tecnologia e (muita) deseducação neoliberal fantasiada de “educação financeira”.
Já que estamos aqui, vamos colocar um pouco de tempero na receita original: um podcast de entrevistas que não pode ser chamado de “mesacast”, pois não é gravado em uma mesa, mas em uma cama! Um novo posicionamento de câmeras para sair da rotina e enquadrar a bancada e convidados deitados em uma cama king size – de cima pra baixo. Tem lugar melhor para conversar sobre sexo?
O “casal” de apresentadores pode pertencer a quaisquer identidades de gênero ou orientações sexuais, podendo ser até uma dupla cis hetero, por que não? Mas é desejado que os convidados contemplem o mais amplo espectro da sexualidade humana, para que o papo possa abordar com propriedade uma maior diversidade de assuntos relacionados ao sexo.
Com a estrutura de 2 apresentadores + 1 convidado, o nome mais intuitivo para o canal é “Menage A Tróis”, ou qualquer trocadilho derivado. Caso contemplem a possibilidade de fazer uma cama-bancada maior, para receber mais convidados, o nome do programa digievolui para “Suruba” ou “Bacanal”.