Uma rede social exclusivíssima, com dinâmica escancarada de pirâmide financeira, e apelo de crítica social.
Se você perguntar para um membro de uma pirâmide financeira se aquilo é uma pirâmide financeira, ele vai negar até a morte. Mas, convenhamos, depois do advento das criptomoedas e do NFT, nem é preciso dissimular mais nada.
Tendo a sinceridade como norte, nosso projeto contempla uma rede social exclusivíssima, acessível apenas para convidados. As regras da plataforma deixam claro seu formato geométrico: quanto antes você conseguir o seu convite, mais pontos de influência terá. E aqueles que já estavam antes do seu ingresso ganham sempre uma comissão sobre os seus pontos. Uma simulação perfeita de uma rede de marketing multinível – quase um deboche.
Caso a dinâmica de “pirâmide social” não tenha apelo suficiente, a startup pode partir para a cobrança de taxas de adesão – ou seja, a venda de convites. Desta forma, a “gamificação” dentro da plataforma é “monetizada”, e a sátira se torna efetivamente uma pirâmide financeira.
Se a TelexFree vendia planos de VoIP (depois da invenção do Skype), por que não podemos vender convites para uma nova rede social do momento?